A vida em sociedade se baseia em relações humanas. É unânime perceber que as relações de afeto, de tolerância, de respeito, de carinho é que nos mantém unidos; isso vale para a primeira e menor das sociedades, que é a família, e se estende até a escola, o trabalho e culmina na formação das cidades, estados e países. E é exatamente isso que nos diferencia dos demais seres vivos: a capacidade de nos relacionar, buscando o melhor para a sobrevivência em comunidade. E blá, blá, blá... Agora posso falar a verdade?
Teoricamente, as relações humanas são o que mantém a funcionalidade das sociedades. Mas ao mesmo tempo, são elas também que impedem o pleno funcionamento dessas sociedades. Ou seja, são TUDO e NADA.

Ironias a parte, vivemos em uma sociedade unida graças as relações de repeito, de tolerância, mas não conseguimos, muitas vezes, sequer manter um relacionamento, seja de amizade ou amoroso. E o grande problema está na comunicação. Aprendemos a mentir, omitir, fingir, esconder nossos sentimentos e esquecemos de algo bem simples: falar, conversar.
Evitaríamos 100 relacionamentos frágeis, 200 brigas intermináveis e 1 milhão de lágrimas derramadas. Tudo porque nos foi ensinado que é "mais fácil" não dizer a verdade, já que muitas das vezes ela dói, que é "mais fácil" fingir com um sorriso torto nos lábios do que dizer que não está feliz e que é "mais fácil" calar do que conversar. Estamos falando do ponto de vista de quem?
A grande verdade é que as relações humanas não são fáceis nem difíceis. Entretanto, elas são imprescindíveis para a convivência mútua. Para tanto, se queremos construir laços verdadeiros de amizade, de amor devemos ser verdadeiros. Se algo está nos incomodando, se não estamos felizes com alguma situação, falemos! Uma simples conversa, uma verdade dita evitará relacionamentos frágeis e falhos e, consequentemente nos mostrará aqueles que farão parte de nossas vidas plenamente.