Pode-se chamar de louco aquele que se atreve a descrever com míseras palavras o que é a vida, o que é o amor, o que é a solidão, o que é a felicidade... Entretanto, os homens, têm a infindável necessidade de ter respostas para todas as perguntas. De onde viemos? Para onde vamos? Por que vivemos? E por aí vai...

Vagamos neste mundo de loucos buscando respostas para questionamentos, muitas vezes, infundados ou desnecessários. Caminhamos obsessivamente em busca de definições e nos esquecemos simplesmente de viver. Nos detemos tanto em entender o que é o amor, o que é felicidade, em seguir modelos pré-estabelecidos que esquecemos de vivenciar cada momento, como se fosse único, sem querer definir o que aquilo significa para nós.
Um dos grandes problemas da sociedade é querer se enquadrar em estilos de vidas, em modinhas, em definições; frágeis e maleáveis definições. É criar expectativas baseadas na vida alheia. Cada ser humano é único e nunca deve esperar que aconteça com ele o que acontece com o outro. Isso em todos os planos da vida. Toda regra tem exceção e você pode ser essa exceção!
Quem nunca ouviu a história de uma fulano de tal que passou a vida tentando encontrar a sua "alma gêmea", e quando menos esperava encontrou o seu grande amor? Lenda ou não, a história nos traz um pequeno e simples ensinamento; na verdade, não é um ensinamento, todos sabemos disso, mas por alguma razão o enterramos no fundo de nossas almas. Como podemos procurar algo se não sabemos do que se trata? É como pedir a alguém que procure um objeto desconhecido para esta pessoa. É assim que funciona para o amor. Nós só passamos a identificá-lo quando amamos, e para que isto ocorra, precisamos nos desvencilhar de tudo que nos leva a definir amor. Precisamos amar, simplesmente, amar...
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