Eu
não te culpo. Sabes como ganhar uma mulher. Conseguiste me ganhar. Não tive
tempo nem de pensar; já estava em teus braços, te olhando nos olhos,
hipnotizada, sem conseguir me mexer, sem conseguir dizer não. E me beijaste. E
me abraçaste como se soubesses do que eu precisava. Senti-me protegida e
naquele momento soube que não poderia mais ficar sem aquilo.
Por
que fizeste isso comigo, apareceste na minha vida e a deixaste de cabeça para
baixo? Quem te deu esse direito? Eu que sempre vivi dentro do meu mundo,
protegida de tudo que eu julgava me fazer mal, me vi completamente vulnerável
com a tua presença. E isso me assustava. Retificando, isso ainda me assusta. E
por mais que eu estivesse com medo, não conseguia resistir. Era muito mais
forte que eu.
Quando
começaste a falar, mil coisas passaram pela minha cabeça. As palavras fugiram
da minha boca e eu fiquei imóvel. Só consigo me lembrar de uma coisa: da
vontade que eu tava de te mandar ficar calado e de te beijar, porque já tinhas
me ganhado. Me ganhaste com simples, porém sinceras palavras: “...eu tô muito
nervoso; eu sou um idiota...”. Te ver falando todas aquelas coisas me
impressionou. Não imagino de onde tenhas tirado tamanha coragem para abrir teu
coração daquele jeito. Vi-me, então, sendo preenchida por um sentimento que eu
não imaginava que pudesse crescer tão rápido.
E mal
tínhamos nos beijado, pela primeira vez, sob aquela noite de lua cheia e eu já
tinha a necessidade de te ter ao meu lado. Ainda não consigo entender o que
fizeste comigo. Já tentei explicar, reexplicar, decifrar... e não obtenho a
resposta. Me apaixonei por ti, pela pessoa que és e pelo que me tornei ao teu
lado. Vou desistir de tentar entender e simplesmente aproveitar cada segundo
que eu passar contigo, porque é aí que muitos erram, com essa necessidade
insaciável do ser humano de entender todas as coisas e acabam por esquecer de
vivenciar cada momento como se fosse único.
O
que eu posso fazer, então, é agradecer por todos os momentos felizes que tens
me proporcionado; pelos olhares, que me hipnotizam; pelas mãos na minha cintura,
que me fazem sentir amada; pelos beijos, que me deixam sem fôlego; pelo melhor
abraço do mundo; pelas risadas, as quais me lembram que, antes de mais nada, és
meu amigo; pelos carinhos; pela sinceridade; e, sobretudo, por gostar de mim
como eu sou, “fresquinha”, “princesinha”... Mas eu sou a TUA “princesinha”.
Espero poder continuar escrevendo essa nossa
história a quatro mãos, como disseste e continuar me surpreendendo a cada dia
com essa nossa sintonia, que chega a assustar, mas que mostra que estamos no caminho
certo e que tudo isso é real. Te amo, meu amor. Sem mais.


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